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Teresa Pessoa

Setúbal, 1993. Reside no concelho de Palmela e estuda em Lisboa. Concluiu em 2015 a licenciatura em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Ainda no mesmo ano, frequentou o curso de animação da ETIC. Encontra-se actualmente a estagiar numa galeria de arte.

Participou no programa de residências artísticas RÉSVÉS (Loulé, 2015) e escreveu para a revista ARTECAPITAL (2015).

De entre as exposições nas quais já participou, destaca-se a exposição em nome próprio intitulada Cair no Recordar, no Centro de Documentação de Lisboa, 2016.

Exposições individuais seleccionadas:

2016

Cair no Recordar, Centro de Documentação de Lisboa; HOPE 2, Galeria 78/80, Lisboa, Portugal

2015

HOPE, Lx Factory, Lisboa, Portugal

2013

Interpelações, Casa da Cultura, Setúbal, Portugal

Exposições colectivas seleccionadas:

2015

XXVIII Salão de Primavera da Galeria do Casino Estoril; GABA: Galerias Abertas de Belas-Artes, Lisboa, Portugal

Desde cedo comecei a sentir uma grande ligação com a Natureza. Conseguir captar a sua textura e diversidade sempre foi um desafio. As inúmeras formas orgânicas que já descobri e que ainda estou para descobrir estão sempre a superar as minhas expectativas e é delas que inundo os meus pensamentos artísticos.

Artistas como Júlio Pomar e Graça Morais são influências fundamentais no meu processo de criação, juntamente com temáticas sociais ou a pintura expressionista. Também Lourdes Castro é uma referência para o meu percurso, tendo sido através do contacto com a obra da artista que despertou em mim o interesse pelo trabalho com a luz e a sombra, assim como o recursoà forma simplicada (que, por vezes, me permite organizar o meu trabalho).

Cada vez mais, vejo-me entre duas realidades: o campo e a cidade. São espaços que me inspiram de inúmeras formas. Tanto gosto de contemplar os sobreiros, como de observar a diversidade cultural e social das ruas da cidade. É por isso que tento, em alguns trabalhos, fundir os dois elementos: Natureza e Homem.

A pintura liberta-me muitas vezes das próprias limitações da fotografia. O acrílico serve-me de meio intermediário entre o papel e os meus pensamentos. O carvão acentua a densidade da sombra e do contorno. O olhar sobre a figura, quer seja no sítio bravo de um montado de sobreiros, quer seja pela simples posição de um homem. Apesar de serem objectos distintos, em cenários díspares, ambos têm uma história para contar.

Teresa Pessoa

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