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Maria Sassetti

Nasceu em Lisboa, em 1986.


Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, prosseguiu a sua formação em Londres, no Chelsea College of Art and Design. Desde 2007 participou em várias exposições, em projectos individuais, colectivos e co-autorais, desenvolvendo um corpo de trabalho que debate as
condições do espaço, as memórias e narrativas dos lugares, situações efémeras e de tensão, através da instalação de desenho e objectos. Destas exposições destacam-se (2019) Linha, Casa da Cultura da Comporta, Comporta; Off Site, Galeria Underdogs, Príncipe Real, Lisboa; Mano-a-Mano, com curadoria de Jorge Catarino, Galeria Águas-Livres 8, Lisboa; Fools Gold I e II, em co-autoria com a artista Rebecca Byrne, Roulote Projectos Artísticos, Feira de Arte Just LX, Lisboa; (2018) XX Bienal de Cerveira, curadoria de Jaime Silva, Vila Nova de Cerveira; (2017) Torre de Madeira, Museu da Carris, Lisboa; (2016) Tudo o que se Imagina, texto de Afonso Reis Cabral, Museu Geológico, Lisboa; Mamba de Jameson, Pensão Amor, Lisboa; (2015) Circuitos de Repetição, Viarco e Oliva Creative Factory, S. João da Madeira; (2014) Oscilação, Casa Álvaro de Campos, Tavira; Estado de Sítio, Plataforma Revólver, Lisboa; Carta Náutica, Carpintaria Mecânica - Museu da Carris, Lisboa; (2012) Spectrum, Casa Museu Medeiros e Almeida; (2011) O Espaço em Paralaxe, Observatório Astronómico de Lisboa, entre outras. Em 2011, estagiou no Centro Cultural Wave Hill, em Nova Iorque, onde integrou a equipa de curadoria
e produção. É membro fundador dos Tempos de Vista realizando projectos expositivos e de curadoria com o Colectivo e integra, desde 2015, o Atelier Contencioso. Fez desenho de cena e performance para a leitura encenada da Odisseia, Suites Mitológicas no Castelo de S. Jorge (2013), e é formadora de Desenho, Anatomia e Pintura Tradicional na Odd-School.

Nos últimos anos o meu trabalho criativo tem-se focado em espaços que nos são inacessíveis, lugares em que a matéria está em expansão, em tensão e em que esta se precipita para uma fuga. A ideia de moldura, enquadramento, ou espaço-contentor também está presente, na medida em que essa retenção aparente de matéria pode ser total ou apenas ilusória. Nos suportes, esta matéria que é graficamente representada completa ou incompleta tem um peso evidente. A repetição, apropriação
e o desenho geométrico, essencialmente evidenciando elementos triangulares, são a forma que vem dar corpo a esta ideia. 

Enquanto artista plástica, a minha acção passa por interpretar, filtrar e multiplicar informação de arquivos e a memória dos Lugares. Estes documentos são transformados em versões alteradas dos originais, através da criação de instalações site specific – combinando diversos mediums, como a pintura, a gravura ou o desenho – onde se vêem múltiplas narrativas, que nos falam de presença, ausência e identidade.

                                                                                                                       

Maria Sassetti

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