EXPOSIÇÕES
Space and Place, Fundação do Oriente, Macau 2019
O Chiado, o Carmo e o coração das trevas; Lódz, Cuenca, Paris e Lisboa, 2019; FOLHA, Galeria Espontânea, Lisboa 2018
Evocatório, MUTE Gallery, Lisboa,2018;
Exposição de Verão, AR.CO, Almada, 2018;
Carmo, Chiado e as aparições de Fausto; Lódz, Cuenca, Paris e Lisboa, 2018; Exposição de Verão, AR.CO, Almada, 2017;
Novos olhares sobre o Côa, Gravura Contemporânea, Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa e Museu do Côa, Foz Côa;
Carmo, Chiado e a Respublica Litteraria, Lódz, Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa, Maison André Gouveia, Paris,Gusfishergallery, Auckland,2017;
Desenhos do São Carlos, Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa e Galeria da Livraria Sá da Costa, Lisboa, 2017;
Salão de Primavera, Galeria Espontânea, Lisboa, 2016;
Colectiva12X12, Galeria Travessa, Lisboa, 2016.
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
Espaço e Lugar, Casa Garden da Fundação Oriente, Macau, Maio/Junho 2019 ( Bolsa da Fundação Oriente)
Saída de Campo com Pedro Tropa, Serra da Estrela - Junho 2017.
As Origens da Arte em Portugal, Foz Côa - Maio 2016;
Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa - Junho 2016;
Carpe Diem, Lisboa - Junho 2015
O ouro é provavelmente o primeiro metal utilizado pela humanidade com destino diferente daqueles utilizados na Idade do Ferro. Aparecendo referências ao seu valor e beleza já nas primeiras civilizações do Médio Oriente. Referencias essas que se mantém até aos dias de Hoje. O ouro passou a ser uma medida de valor, um atributo de riqueza, uma ostentação da vaidade e um marco do poder, tanto na sua matéria, como no seu simbolismo. Ao referirmos a Idade do Ouro, sabemos que estamos a conduzir a atenção para um contexto histórico de Apogeu, de Glórias Perpetuas, grandes feitos e heroísmos prósperos, mas também de Beleza, Luz, Paz, Harmonia e Religião.
O meu trabalho prende-se essencialmente pela utilização do ouro, mais especificamente a folha de ouro, muito usada nas iluminuras e posteriormente na talha, técnica que cuja existência tende a cair no esquecimento. Atribuindo-lhe novos destinos, permitindo-lhe uma diferente forma de comunicação, através de outros componentes e aplicações, descontextualizando desta forma o Ouro do seu fluido histórico, mas ao mesmo tempo evocando todo o seu peso e instituição para uma nova reinterpretação, através da confrontação, ou até mesmo da provocação, recorrendo por exemplo à aplicação do ouro “falso” versus o ouro “verdadeiro” ou aplicando-o concomitantemente, trazendo ao espectador questões e dualidades inerentes, como por exemplo riqueza/religião, Vaidade/Valor, Paz/Glória etc.
Maria Albergaria