Luís Filipe Rodrigues
É licenciado em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (1996) e concluiu o mestrado em Educação Artística na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2007). Actualmente, desenvolve de uma tese de doutoramento, desde 2009, na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Em 2015, recebeu o 1º Prémio no Concurso de Artes Plásticas da Fundação Inatel. Em 2004, o Prémio no Projecto "Falar e Comunicar: um deseafio do séc. XXI" (Fundação da Juventude do Porto) e, em 1998, o Prémio Aquisição do Concurso "5º Prémio Fidelidade Jovens Pintores".
Exposições individuais seleccionadas:
2015
Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal, Portugal; Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, Portugal
2014
Ars Geometrica Galéria, Eger, Hungria
2013
Galeria Monumental, Lisboa, Portugal
2011
Estúdio UM, Faculdade de Arquitetura da Universidade do Minho, Guimarães, Portugal
2010
Centro de Arte e Espetáculos da Figueira da Foz, Portugal
Exposições colectivas seleccionadas:
2016
Skil Road Special Exhibition of International Works, Xian, China; M.A.D. Gallery, Milão, Itália; Art-Map, Ponte de Lima; Prémio Cármen de Miranda, Marco de Canaveses, Portugal
2015
11ª Edição do "Concurso de Artes Plásticas da Fundação Inatel", Lisboa, Portugal; Skil Road Special Exhibition of International Works, Xian, China; International Drawing Triennial "Black and White", Tallinn, Estónia; Galeria Emergentes DST, Braga; XVII Bienal de Cerveira, Portugal
2014
"Arte Hoje", Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, Portugal; Gwacheon Science Museum, Seul, Coreia do Sul; Propeller Centre for the Visual Arts Black and White IV, Toronto, Canadá
2013
Galeria São Mamede, Lisboa, Portugal; Propeller Centre for the Visual Arts, Toronto, Canadá
2012
Galeria Olga Santos, Porto; Galeria São Mamede, Lisboa, Portugal
2011
Mostra de Artes Plásticas, Setúbal, Portugal
Na qualidade de artista plástico, crio pintura, escultura e, essencialmente, desenho (ou obras híbridas), sendo este último o meio de expressão que me acompanha desde sempre e com maior persistência. Nesta medida, em 2011 publiquei o livro "Desenho, Criação e Consciência" (uma adaptação da dissertação concluída em 2007).
Embora seja um entusiasta do desenho de observação, foco a minha actividade no desenho para a criação, pois é este que me faz sentir livre intelectualmente; não esquecendo, porém, que só se cria através do desenho se antes tiver havido uma experiêcia consistente no desenho de observação. Desenvolvo, no âmbito do desenho, sete projectos em simultâneo. Em todos eles domina o abstracionismo, sendo certo que o afecto que carateriza a fantasia tem o mesmo peso nestes meus desenhos, cujo aspecto da grande maioria é o de um caos aparente. Contudo, a aparência do caos subentende a procura da ordem. Isto é, os meus desenhos reflectem uma constante procura de ordem no contexto de uma liberdade caótica. Outra particularidade do meu trabalho é o facto de trabalhar sobretudo com lápis de cor branco sobre cartão preto. Isto é uma necessidade que interpreto como forma de procurar luz na penumbra e de procurar iluminar o vazio do plano original de criação.
Luís Filipe Rodrigues